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2.
Rio de Janeiro; s.n; 1999. 80 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-933673

ABSTRACT

No presente trabalho, investigamos a estrutura molecular e o comportamento biológico de cepas de Trypanosoma cruzi, isoladas de pacientes chagásicos crônicos, coinfectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e associados ou não à hemofilia, visando avaliar o impacto da imunossupressão na diversidade genética e biológica do parasita. Um esquema experimental foi elaborado para a manutenção destes isolados em camundongos e em culturas axênicas, permitindo a ação de pressões seletivas. O modelo murino experimental proposto permitiu o estudo das subpopulações selecionadas, como também o acompanhamento do curso da infecção e da reativação, após a imunossupressão na fase crônica. A heterogeneidade das cepas foi demonstrada através da análise do polimorfismo de fragmentos de restrição do kDNA (RFLP) e da eletroforese de multilocos enzimáticos (MLEE). A análise numérica, baseada nos dados moleculares, permitiu o agrupamento das mesmas em zimodemas domésticos e silvestres


As cepas, pertencentes ao grupo de zimodemas silvestres, revelaram parasitismo mais intenso no tecido cardíaco que aquelas pertencentes ao grupo do zimodema doméstico. Uma das cepas mostrou-se mais diferenciada pelos padrões genotípicos e fenotípicos, porém a análise numérica incluiu-a no grupo das cepas silvestres. As cepas revelaram diferentes padrões de virulência e patogenicidade com a presença de tripomastigotas sangüíneos de formas largas. Através do modelo experimental, in vivo e in vitro, foi possível demonstrar que um mesmo paciente estava infectado com pelo menos, três subpopulações de T. cruzi. Uma subpopulação predominou in vivo. Uma outra, proveniente do cultivo in vitro, porém distinta quando inoculada em camundongo recuperou o perfil observado in vivo. As subpopulações, que emergiram dos camundongos, após a imunossupressão, foram iguais entre si, porém divergentes da população parental. Baixa virulência e patogenicidade foram características marcantes destas subpopulações, quando inoculadas nas três linhagens de camundongos imunocompetentes


A reativação foi observada após a imunossupressão, com um quadro aumentado de virulência e mortalidade. Entretanto, os animais mantiveram o mesmo padrão histopatológico do coração e do cérebro quando comparados com os imunocompetentes. O modelo experimental nos permitiu contribuir para o entendimento da dinâmica populacional das cepas de T. cruzi e da patogênese da doença de Chagas


Subject(s)
Chagas Disease , HIV , Immunosuppression Therapy , Trypanosoma cruzi/cytology
3.
Rio de Janeiro; s.n; 1999. 80 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-536100

ABSTRACT

No presente trabalho, investigamos a estrutura molecular e o comportamento biológico de cepas de Trypanosoma cruzi, isoladas de pacientes chagásicos crônicos, coinfectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e associados ou não à hemofilia, visando avaliar o impacto da imunossupressão na diversidade genética e biológica do parasita. Um esquema experimental foi elaborado para a manutenção destes isolados em camundongos e em culturas axênicas, permitindo a ação de pressões seletivas. O modelo murino experimental proposto permitiu o estudo das subpopulações selecionadas, como também o acompanhamento do curso da infecção e da reativação, após a imunossupressão na fase crônica. A heterogeneidade das cepas foi demonstrada através da análise do polimorfismo de fragmentos de restrição do kDNA (RFLP) e da eletroforese de multilocos enzimáticos (MLEE). A análise numérica, baseada nos dados moleculares, permitiu o agrupamento das mesmas em zimodemas domésticos e silvestres. As cepas, pertencentes ao grupo de zimodemas silvestres, revelaram parasitismo mais intenso no tecido cardíaco que aquelas pertencentes ao grupo do zimodema doméstico. Uma das cepas mostrou-se mais diferenciada pelos padrões genotípicos e fenotípicos, porém a análise numérica incluiu-a no grupo das cepas silvestres. As cepas revelaram diferentes padrões de virulência e patogenicidade com a presença de tripomastigotas sangüíneos de formas largas. Através do modelo experimental, in vivo e in vitro, foi possível demonstrar que um mesmo paciente estava infectado com pelo menos, três subpopulações de T. cruzi. Uma subpopulação predominou in vivo. Uma outra, proveniente do cultivo in vitro, porém distinta quando inoculada em camundongo recuperou o perfil observado in vivo. As subpopulações, que emergiram dos camundongos, após a imunossupressão, foram iguais entre si, porém divergentes da população parental. Baixa virulência e patogenicidade foram características marcantes destas subpopulações, quando inoculadas nas três linhagens de camundongos imunocompetentes. A reativação foi observada após a imunossupressão, com um quadro aumentado de virulência e mortalidade. Entretanto, os animais mantiveram o mesmo padrão histopatológico do coração e do cérebro quando comparados com os imunocompetentes. O modelo experimental nos permitiu contribuir para o entendimento da dinâmica populacional das cepas de T. cruzi e da patogênese da doença de Chagas.


Subject(s)
Chagas Disease , HIV , Immunosuppression Therapy , Trypanosoma cruzi/cytology
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